quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Cérebro de um Racista


Esta campanha apoiada pela Commission for Racial Equality procura demonstrar que não existem diferenças ao nível da capacidade cerebral entre as diferentes raças humanas. Pelo contrário, já se podem verificar essas diferenças entre uma pessoa sem preconceitos e um racista, caracterizado como tendo um cérebro mais pequeno. A ideia é boa e a execução gráfica também, mas reduzir a questão do preconceito racial a menor capacidade cerebral é enganador. Existem outras condicionantes mais relevantes que explicam o fenômeno sendo que essas sim deveriam ser alvo das preocupações das associações e instituições que combate esta forma de preconceito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a Campanha vou aderir tbm ^^

O racismo no Brasil

O racismo no Brasil
A gente sempre costuma ouvir que, no Brasil, não há racismo. Eu até concordo com essa afirmação em parte. O racismo no Brasil é mais sutil do que a pura e simples aversão ao negro. Nosso racismo é estudado e cuidadoso. Contudo, nem por isso podemos tratar o racismo em nosso país como uma epidemia ou uma causa quase religiosa que mereça vingança e sangue para ser seguida. Sou branco, descendente de europeus. Mas, e daí? O que as pessoas precisam entender é que raça (negra, branca, vermelha, amarela ou roxa) é algo apreciado e querido pelos estúpidos e ignorantes. O preconceito contra o diferente (esse sim é forte e real) é o que move o preconceito “racial”. No Brasil esse preconceito é muito mais social do que propriamente em relação a cor da pele das pessoas.